Os Planetas e a Mitologia



Uma das doze divindade gregas do Olimpo, o deus grego dos viajantes, pastores, mercadores, banqueiros, ladrões, adivinhos e arautos, correspondente a Mercúrio entre os romanos, com características de um deus místico do universo. Era filho de Zeus e da ninfa Maia, uma das Plêiades, nasceu na Arcádia, revelando logo extraordinária inteligência. Lendariamente ficou famoso também por ser o único filho que Zeus tivera que não era filho de Hera, que ela passou a gostar, pois ficou impressionada pela sua inteligência. Com suas sandálias aladas, veloz como o vento, ele servia como mensageiro dos deuses e conduzia os mortos para o mundo inferior.
Também encantou muitos deuses e outros personagens míticos com o som de suas flautas e liras. Certa vez Io, bela jovem amada por Zeus, foi transformada em novilha branca por ela não ser atacada por Hera. Desconfiada Hera colocou Io sob os cuidados de Argos que tinha cem olhos. Como ele nunca fechava mais do que dois cada vez para dormir, podia vigiar Io constantemente. Então Zeus mandou Hermes salvar a moça. Levando o seu bastão que tinha o poder de adormecer as pessoas, foi ao encontro de Argos tomando a forma de um pastor. Sentou-se ao seu lado, contou histórias e tocou sua gaita com tal suavidade que todos os cem olhos de Argos se fecharam.
Então cortou a cabeça de Argos e libertou Io. Hera pegou os cem olhos de Argos e os espalhou na cauda de seu pavão como adorno e assim ficaram até hoje. Mas Hera não terminou seu ciúme de Io e mandou uma grande mosca para atormentá-la. A jovem tentou escapar, jogando-se no mar, que foi chamado a partir de seu nome, de Mar Jônico e nadou até chegar a beira do rio Nilo, onde Hera não mais lhe atormentou e Zeus não mais lhe prestou atenção. Tentou casar com sua irmã, a deusa Perséfone, mas o casamento foi impedido por Deméter, mãe da moça, inclusive tentou resgatá-la do reino dos mortos quando ela foi seqüestrada por Hades. Teve muitas amantes mortais e divinas, entre elas a ninfa Dríope, com quem teve Pã, Acacalis, filha de Minos, Herse, filha de Cécrope, Eupolêmia, Antianira, mãe de Equion, Afrodite, a deusa do amor, com quem teve Hermafrodito, a ninfa Lara, náiade de Almon.
Divindade muito antiga, Hermes era invocado, a princípio, como deus dos pastores e protetor dos rebanhos, dos cavalos e animais selvagens e com o tempo também tornou-se adorado como deus do comércio, do vento e da velocidade, da ginástica, dos números, do alfabeto e de muitas outras coisas. Freqüentemente é representado como um jovem de belo rosto, normalmente nu ou vestido com uma túnica curta e trazendo na cabeça um capacete com asas, calçando sandálias aladas e na mão seu principal símbolo, o caduceu doado por Apolo. Como mensageiro ou intérprete da vontade dos deuses, deu origem ao termo hermético.
Na Astrologia é o regente dos signos de Gêmeos e Virgem.




O simbolismo do Sol é tão rico quanto diversificado, mas na maioria das culturas ele representa a manifestação divina e por vezes o próprio Deus.
O Sol é a fonte de luz, calor e vida e seus raios solares representam as influências celestes ou espirituais recebidas na Terra.
Na mitologia grega, Hélio representa a divindade do ponto de vista astronômico, aquele que tudo vê e que não perde a hora, responsável pela aproximação da luz do dia em sua carruagem de fogo e profundo conhecedor de todas as mazelas deste mundo. Mas é Apolo, o filho mais formoso de Zeus, que acumula as funções de divindade da luz e da consciência. Conta-se que da união de Zeus, como Leto nasceram os gêmeos Ártemis e Apolo. Reza o mito que Hera, esposa de Zeus, enciumada por Zeus ter um novo amor, ordenou que toda e qualquer terra não acolhesse Leto para o parto. A parturiente percorreu o mundo inteiro e somente a estéril ilha de Ortígia, por não estar fixada a parte alguma, abrigou-a para o parto. Leto deu à luz primeiramente a Ártemis e com a ajuda desta, a Apolo, que agradecido a Ortígia, fixou-a no centro do mundo e mudou seu nome para Delphos. Apolo enfrentou o monstro Píton, que montava guarda no oráculo da ilha de Delphos, vencendo o monstro e tornando-se ele mesmo, o guardião do oráculo.
Apolo era um deus cultuadíssimo na Grécia, perdendo em importância apenas para o seu pai, Zeus. Os gregos o cultuavam como protetor dos artistas, propulsor da vegetação, guardião das sementes, das lavouras, dos pastores e rebanhos, zelador dos viajantes nas estradas e dos marinheiros nas rotas marítimas. Porém, seu mais importante atributo era como médico e deus de cura. A cura que Apolo exercia ultrapassava em muito a integridade física. Como protetor do oráculo de Delphos, exercia a cura por encantamento, respondendo às perguntas dos consulentes através de uma Pitonisa, que descia à cavidade misteriosa para unir-se ao deus e, por êxtase e entusiasmo, conhecer sua resposta.
Como um deus-sol, um deus de luz e consciência, Apolo fazia o consulente entrar em contato com o mais profundo de sua alma. Como bem o define Junito de Souza Brandão: "realizador do equilíbrio e da harmonia dos desejos, Apolo não visava suprimir as pulsões humanas, mas orientá-las no sentido de uma espiritualização progressiva, mercê do desenvolvimento da consciência". Não é à toa que na porta do oráculo de Delphos encontramos a famosa máxima: "Conhece-te a ti mesmo".

(Texto extraído do Almanaque do Pensamento)

O Sol é regente do signo de Leão.

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